Os últimos dois anos têm sido sufocantes para a classe. Como consequência, fecharam 500 empresas em todo o país. Os dados foram partilhados há dias pelo Presidente da Federação Moçambicana de Empreiteiros (FME), Manuel Pereira, à margem do balanço do ano de 2021 do sector privado.
“Esses últimos dois anos têm sido péssimos para o sector de construção civil em Moçambique. Em causa está a falta de negócios”, queixou-se Pereira.
Empreiteiro e Presidente da classe há vários anos, Pereira explicou que, nos últimos dois anos, têm vindo a auscultar os associados e concluiu que estão severamente aflitos, principalmente os das províncias em relação aos que operam em Maputo.
“Eu, como Presidente da Federação de Empreiteiros, escuto, analiso e dou-lhes razão. Os nossos empreiteiros das províncias estão muito aflitos que nós aqui na Cidade de Maputo”, disse.
Em causa, o empreiteiro apontou a falta de negócios como consequência das crises que o país tem atravessado nos últimos dois anos. O desta vai para a pandemia da Covid-19, a insegurança no centro e norte do país.
“Como consequência dessas crises, de um universo de 3 mil empresas, 500 já fecharam em todo o país”, afirmou Pereira, sublinhando esperar que o ano de 2022 seja melhor que os últimos dois anos.