Os preços dos combustíveis, no país, voltaram a sofrer um agravamento, o segundo em menos de seis meses. Assim, a gasolina que custava 77.39 passa para 83 meticais e 30 centavos, e o gasóleo sai dos 70 meticais e 97 centavos, e está a ser comercializado a 78 meticais 97 centavos.
O Petróleo de iluminação passa a custar 71 meticais 49 centavos contra os anteriores 50 meticais e 16 centavos. De acordo com a Autoridade Reguladora de Energia, a subida dos preços vai incidir também sobre o gás de cozinha que passa dos 80.49 meticais o quilograma para 85 meticais 53 centavos e o gás veicular passa dos 37.09 centavos para 40.57 meticais.
O Presidente do Conselho de Administração da Autoridade Reguladora de Energia, Paulo da Graça explicou que para evitar uma subida abrupta dos combustíveis o governo aplicou medidas de mitigação que consistiram na redução temporária de taxas sobre o gasóleo e gasolina em 4 meticais.
“A aplicação destas medidas de mitigação e bem como o reforço feito recentemente pelo governo, permitiu que se fizesse uma redução dos preços que estavam a níveis reais e frisando também o objectivo de minimizar o impacto, que os mesmos se fossem praticados a níveis reais, iriam causar ao consumidor final e as empresas, no geral. Se olharmos, por exemplo para o gasóleo, que tratando-se de um produto de importância primordial para a nossa economia, fez-se um esforço necessário para que o reajustamento não fosse atingido a níveis reais, onde teríamos uma situação de um acréscimo de cerca de treze meticais por litro“, disse.
Por sua vez, a Associação Moçambicana de Empresas Petrolíferas, AMEPETROL, reconhece o esforço empreendido pelo governo para harmonização do preço de combustíveis no país.
O secretário-geral da AMEPETROL, Ricardo Cumbe, disse que o ajuste ainda não corresponde ao valor real, mas sublinha que a decisão, sinaliza o compromisso do governo, na adopção de medidas que visam salvaguardar a sobrevivência das empresas petrolíferas.