Segundo escreve “O País”, à data dos factos, Max Tonela disse: “Projectamos que, pelo menos em Outubro, eventualmente em Novembro, possamos ter redução dos preços de combustíveis líquidos em Moçambique”.
Neste contexto, as gasolineiras travaram o entusiasmo que se possa ter criado, ao dizer que não há condições para que os preços baixem. Aliás, lembraram que estão a vender os combustíveis a um preço abaixo do aceitável.
Também veio a público o economista Tomaz Salomão a apelar ao bom senso entre as partes. Não se sabe se o bom senso terá prevalecido; o certo é que o último pronunciamento veio de Carla Louveira, vice-ministra da Economia e Finanças.
“Essa fixação de preços segue o regulamento existente, que é o decreto 89. Portanto, é nesse contexto que nós vamos fazendo análise da apreciação da evolução dos preços internacionais dos combustíveis e ver quais são as margens que existem para a alteração do preço a nível nacional”, disse a vice-ministra.
A dívida do Governo com as gasolineiras é um dos elementos a equacionar para essa manutenção dos preços.
“É um aspecto que estamos a debater em conjunto com as gasolineiras, e entendemos que está a ser equacionada nesta possibilidade de manutenção de preços”, acrescentou a governante.
Esta manutenção é, na verdade, um caminho que já tinha sido apontado por Tonela há meses, caso o Executivo não tivesse dinheiro para compensar as gasolineiras.