Apesar da conclusão desta parte de trabalhos, Bangalane disse que, neste momento, é prematuro avançar o resultado desta operação, porque ainda se está na fase da avaliação. De acordo com o responsável, a ENI ainda dispõe de tempo para avaliar se precisa de avançar para outras perfurações.
“O poço, baptizado com o nome Raia-1, foi o primeiro a ser perfurado no quadro do programa de trabalho acordado com o Governo, para a atribuição do Contrato de Concessão de Exploração e Produção (EPCC), rubricado em Dezembro de 2018 e com efeitos desde Janeiro de 2019”, explicou.
Segundo o PCA, independentemente do resultado, “este foi o primeiro poço de pesquisa feito nesta parte da bacia de Moçambique, sendo que dispõe da particularidade de permitir a recolha de informação geológica e avaliação do potencial petrolífero do bloco de Angoche”.
A Área A5-A está localizada ao largo da costa de Angoche a uma profundidade de lâmina de água que varia de 300 a 1800 metros. Com uma área de 4612 quilómetros quadrados, dista aproximadamente 50 quilómetros de Angoche e 220 de Nacala.
O consórcio que opera a Área A5-A integra a Eni Mozambico S.p.A, que detém 49,5 por cento de interesse participativo, a Qatar Energy Mozambíque Limitada com 25,5 por cento; a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, E.P., com 15%; e a Sasol Petroleum Mozambique Exploration, Lda, com 10%.



