Segundo o coordenador nacional do Programa Nacional de Desenvolvimento Cooperativo (PNDC), Edson Lifaniça, citado pela AIM, este é um pacote especial que a AT está a criar em parceria com o Ministério da Indústria e Comércio.
“Estamos a propor um regime fiscal especial só para sociedades cooperativas que prevê uma isenção fiscal durante cinco anos para as cooperativas à medida que forem criadas”, explicou Lifaniça recentemente, em Maputo, durante uma mesa-redonda sobre o Cooperativismo Moderno Acesso e Posse de Terra para Mulheres e Mulheres Jovens.
A fonte acrescentou que a isenção trará benefícios às cooperativas, porque vai permitir que estas dêem passos firmes e ousados no mercado.
O agronegócio no país constitui, actualmente, um dos sectores-chave do desenvolvimento nacional e está ancorado ao Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Sector Agrário (PEDSA 2030). O programa identifica seis corredores essenciais para atrair investimentos, nomedamente, Maputo, Limpopo, Pemba-Lichinga, Nacala, Zambeze e Beira.
A mesma estratégia define as actividades agrícolas, pecuária, florestas e pescas, como potencialidades susceptíveis de movimentar o mercado do agronegócio.



