No início do seu discurso inaugural da Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maputo (FACIM), Nyusi fez uma retrospectiva dos desequilíbrios que a economia do país tem vivido, mas também elencou os principais eventos de superação macroecnómica.
O governante lembrou que Moçambique foi afectado pela inflação e a alta de taxas de juros no mercado internacional, colocando restrições no acesso ao financiamento externo e a redução do espaço fiscal na maioria dos países.
Apesar dos infortúnios por que o país tem passado, Nyusi apontou índices macroeconómicos positivos com a subida do Produto Interno Bruto (PIB) em 4.17 por cento no primeiro trimestre do ano corrente, impulsionado, em grande parte, pelo sector extractivo, o sector da agricultura e a recuperação expressiva do sector de lazer, turismo e transportes no período pós-COVID-19.
Nyusi anunciou o facto na tarde de hoje, em Ricatla, distrito de Marracuene, província de Maputo, durante a abertura da 58ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorre sob o lema: “Industrialização: Inovação e diversificação da economia nacional”.
O dirigente referiu que a FACIM é uma “fotografia” que evidencia que a economia moçambicana é plenamente viável e pronta para colocar o seu potencial na economia regional, continental e global.
Destacou como oportunidades disponíveis em Moçambique, um capital humano jovem, extensas terras para agricultura com bacias hidrográficas e lagos que também enriquecem a matriz energética diversificada, reservas comprovadas de gás natural, minerais e outros recursos susceptíveis de transformação industrial, a par de uma costa extensa.
Participam na presente edição 2.500 expositores, dos quais 2.050 nacionais e 450 estrangeiros, provenientes de 25 países.