A acusação feita ao BNI chegou ao público com muita rapidez, com a massificação reforçada por partilhas do assunto pelas redes sociais digitais. A informação poderá ter criado desilusão a uma grande maioria que sempre viu o BNI como uma das instituições públicas íntegras do país.
Esgrimindo-se em explicações, num comunicado, o BNI afirmou que sempre operou em observância aos mais “elevados critérios de transparência, integridade e conformidade exigidos aos operadores no sector financeiro e que não tem como prática a manipulação ou violação das normas de exercício de gestão bancária”.
Igualmente, o BNI diz-se que está sujeito à regulação do Banco Central, enquanto supervisor das instituições financeiras e a um conjunto de auditorias internas e externas, que comprovam o cumprimento dos requisitos estabelecidos para o exercício da actividade bancária.
“Como banco de desenvolvimento e de investimento, detido totalmente pelo Estado, os gestores do BNI estão cientes e comprometidos com as suas responsabilidades, que consistem essencialmente na promoção do desenvolvimento socio-económico e sustentável para a melhoria de vida dos moçambicanos”, referiu-se.
No mesmo comunicado, o BNI diz que está aberto a partilhar informação e esclarecimentos sobre as suas linhas de financiamento, “de forma a repor a verdade”.
O BNI é um banco vocacionado ao financiamento de projectos inovadores e que contribuem para o processo de desenvolvimento sustentável de Moçambique e dinamização dos sectores empresariais.