Segundo o gestor, a empresa sul-africana responsável pela autoestrada, Trans Africans Concessions (TRAC), prometeu agora entregar a via rápida de quatro faixas até Dezembro.
Esta é a terceira vez que a conclusão da N4 sofre atrasos. A TRAC contratou a Inyatsi, uma empresa de Eswatini, com ligações à família real de Eswatini, para fazer o trabalho.
Os directores da TRAC foram convocados a Maputo pelo Ministro das Obras Públicas, Carlos Mesquita, que estava “irritado” com os repetidos atrasos no alargamento da N4. A estrada sofre de engarrafamentos causados por camiões carregados de minerais que transportam a sua carga da província sul-africana de Mpumalanga para o porto de Maputo.
Paulo disse que apenas o básico estará pronto em Dezembro. Tudo o resto terá de ser feito mais tarde, incluindo duas estradas de serviço, uma de cada lado da autoestrada, e duas estradas secundárias que levam o tráfego local para a N4. A TRAC também prometeu instalar duas passagens pedonais sobre a autoestrada.
“Embora este processo seja moroso e tenha sofrido contratempos, devido às fortes chuvas e inundações, em Fevereiro passado, em que não foi possível trabalhar um único dia, há luz ao fundo do túnel, uma vez que concluídos os trabalhos, o congestionamento será ultrapassado significativamente”.
O contrato de concessão da N4 celebrado pelo Governo com a TRAC termina em 2027.



