O governante lembrou que o gás natural produzido por esta platorma abastece os mercados asiático, europeu e do médio oriente gerando ganhos através de impostos e diversas taxas, que, em última instância, impulsionam a economia nacional.
Ciente da importância dos projectos energéticos existentes no país, alguns deles paralisados, devido à insegurança causada pela insurgência na província de Cabo Delgado, Carlos Zacarias falou do desejo do Governo em ver tais empreendimentos de volta às suas operações.
“Almejamos pela retoma dos projectos da bacia do Rovuma, nomeadamente o Mozambique LNG e o Rovuma LNG, interrompidos no âmbito das decisões de Força Maior”, afirmou o dirigente.
Enquanto espera-se pelo retorno destes megaprojectos, o titular da pasta de Recursos Minerais e Energia, enfatizou que nada está perdido, pois alguns projectos estão em andamento e as perspectivas são positivas. Zacarias referia-se, particularmente, da produção de Gás de Cozinha (GPL), cuja licença foi atribuída à petroquímica sul-africana Sasol.
“Em relação a Bacia de Moçambiquevimporta destacar a alocação do Gás do PSA e reafirmar que, partir de 2024, Moçambique passará a produzir anualmente cerca de 30.000 toneladas de GPL (gás de Botija para cozinha) reduzindo a importação em cerca de 70 por cento e permitindo a utilização desses recursos financeiros em outras áreas prioritárias para a economia nacional”, afirmou o governante.
Na sua 8ª edição, a Cimeira e Exposição de Gás&Energia decorre sob o lema “Desenvolver um Sistema Sustentável e Inclusivo para as Novas Energias em Moçambique”.