Sexta-feira, Maio 10, 2024
spot_img

Porto de Nacala dinamiza economia dos países do “hinterland”

Esta expressão, segundo o ministro, combina a capacidade instalada, com acessos ferroviários e rodoviários, que ligam aquele porto aos centros de produção e consumo de produtos.

Magala diz que a infra-estrutura portuária foi requalificada e ampliada no âmbito das reformas económicas em curso no país, com vista a satisfazer as necessidades cada vez mais crescentes impostas pela competição global e a necessidade de desenvolvimento do país, da região e do mundo.

Aliás, o Porto de Nacala, uma infra-estrutura de águas profundas, que vão até 14 metros, permite o escoamento de produtos e dinamização da economia dos países do Interland, como Zâmbia e Malawi, colocando, assim, Moçambique como provedor estratégico de serviços ferro-portuários.

Por isso, estão presentes nesta cerimónia de reinaguração do porto, dirigida pelo Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, os presidentes de Malawi e da Zambia, Lazarus Chakwera e Hakainde Hichilema, respectivamente.

À margem da cerimónia, os três estadistas assinaram acordos tripartidos sobre os corredores ferroviário e rodoviarios, com vista a assegurar o desenvolvimento da região Austral de África e incrementar suas relações económicas.

Com o investimento feito, a capacidade de manuseamento da carga vai sair dos anteriores 100 mil unidades equivalentes a 1 contentor de 20 pés por ano (TEU’s/ano) para 252.000 TEU’s, representando um aumento de capacidade em 152 por cento.

Segundo os gestores da infra-estrutura, espera-se a atracação de navios de grande porte de cerca de 60 mil toneladas de peso morto (DWT) e redução do seu tempo de permanência no cais e, consequentemente, todo o processo de manuseamento de contentores, devido à introdução de novos e modernos equipamentos.

Destaca-se a introdução de novas gruas, três braços de carga no terminal líquido, oito unidades de empilhamento de contentores e oito garras automáticas para o manuseamento de carga a granel.

O projecto de reabilitação, ampliação e modernização decorreu em duas fases e teve como orçamento inicial 273,6 milhões de dólares norte- americanos financiados pela Agência Internacional de Cooperação do Japão.

Entrevistas Relacionadas

TRAC: Fim da concessão no corredor de Maputo previsto para 2028

Após 26 anos de operações, a Trans African Concessions...

Governo apresenta estratégias para acelerar a transição energética

O Ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias,...

Taxa de juros de referência vai descer para 22,30 em Maio

A Associação Moçambicana de Bancos (AMB) anunciou nesta Quarta-feira...

Mulheres moçambicanas reconhecidas por contribuições notáveis em diversas áreas

A cidade de Maputo foi palco do evento Women...