Quarta-feira, Maio 15, 2024
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Investimentos no Gás Natural Liquefeito vão fazer cerscer o PIB aos 5,1% em 2024

Standard Bank prevé um crescimento acelerado do Produto Interno Bruto (PIB) para 5,1 por cento em 2024, após os 4,6 por cento deste ano. Essa tendência crescente será apoiada pelo investimento em Gás Natural Liquefeito (GNL) no país.

Os dados constam do indicador económico utilizado para medir o desempenho e a actividade do sector de indústria ou serviços de um país (PMI) elaborado pelo Standard Bank e referente ao mês de Setembro passado.

O relatório, aponta, igualmente, para uma inflação de 5.9 por cento para o final de 2024, situação que se vai reflectir, devido a riscos decorrentes de eventos climáticos e da volatilidade dos preços dos combustíveis.

O PMI refere que a inflação manteve-se ligeira até Setembro, como resultado do aumento mais lento dos preços globais dos meios de produção desde Fevereiro, os encargos com a produção aumentaram em menor escala.

Até o final de 2023, o PMI prevé um novo abrandamento da inflação para 4,8 por cento, mas “com um crescimento mais lento do PIB fora do sector dos recursos naturais, que atingiu um nível de 2,5%, ano a ano, no segundo trimestre de 2023 e, provavelmente, atingirá uma média de 2,1% este ano, tendo descido de 3,9% no ano passado”, diz o economista-chefe do Standard Bank,  Fáusio Mussá.

No contexto macroeconómico, Mussá refere que observou-se uma redução no défice da conta corrente da balança de pagamentos, excluindo os grandes projectos, para 26,5 por cento do PIB no segundo trimestre de 2023, após 29,8 por cento do PIB em 2022. Verificou-se igualmente uma nova descida do rácio da massa salarial do Estado em relação à receita para 53,5% no segundo trimestre de 2023, em relação a 69,3% em 2022.

“Estes desenvolvimentos, em conjugação com o abrandamento da inflação, com o valor mais recente de 4,9% ano a ano em Agosto, após um pico de 13% em Agosto de 2022, sugerem que o Banco Central poderá começar a considerar um corte nas taxas de juro, na reunião de Novembro do Comité de Política Monetária (CPMO)”, afirmou Mussá.

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