Quarta-feira, Agosto 27, 2025
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Noruega disponibiliza fundos para o processamento de café no Parque Nacional da Gorongosa

A Noruega vai canalizar ao Parque da Gorongosa, 2 milhões de Coroas Norueguesas para aquisição duma unidade de processamento de café produzido na Serra da Gorongosa pelos pequenos produtores e camponeses.

Para o feito foi rubricado, na quarta-feira, na cidade de Maputo, um acordo de cooperação entre o embaixador da Noruega, Haakon Gram-Johannessen e pelo Presidente do Projecto de Restauração da Gorongosa, Greg Carr.

Segundo um comunicado da entidade, a iniciativa vai estimular a produção local, aumentar os rendimentos dos beneficiários e dinamizar a economia  das comunidades.

Gram-Johannessen e Carr expressaram a sua satisfação pela iniciativa e mostraram-se expectantes em relação ao incremento da produção do café da Gorongosa.

No mês de Julho passado,  as autoridades do Parque Nacional de Gorongosa (PNG) anunciaram que o distrito poderá duplicar a sua produção de café, passando das actuais 400 mil mudas para 800 mil por campanha, na sequência do fim de hostilidades e encerramento da última base militar da Renamo, em Vunduzi, província de Sofala.

Ainda este ano, em Junho, Moçambique aderiu à Organização Internacional do Café (OIC), feito que contribuirá para colocar o café nacional nos maiores mercados internacionais do mundo.

Sobre o Parque Nacional de Gorongosa

O Parque Nacional da Gorongosa (PNG) em Moçambique é, talvez, “a maior história de restauração da vida selvagemem África”. O PNG foi descrito como um dos mais diversos parques da Terra, cobrindo uma vasta extensão de 400.000 hectares.

Em 2008, foi estabelecida uma Parceria Público-Privada de 20 anos para a gestão conjunta do PNG entre o Governo moçambicano e a Fundação Carr (Projecto de Restauração da Gorongosa), uma organização sem fins lucrativos dos EUA.

Em 2018, o Governo de Moçambique assinou uma prorrogação do acordo de gestão conjunta por mais 25 anos, adoptando um modelo de conservação do século XXI para equilibrar as necessidades da fauna bravia e das pessoas. Agora, com uma unidade de processamento de café no local, o parque terá mais destaque ainda.

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