Sábado, Maio 18, 2024
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Moçambique recebe mais visitantes nos primeiros três meses de isenção de vistos

O Governo moçambicano diz que a decisão de isenção de vistos, o número de visitas de turistas de países contemplados na medida aumentou em 34  por cento, nos primeiros 90 dias da implementação da iniciativa.

“A medida está a tornar Moçambique mais competitivo e a facilitar o acesso a potenciais investidores”, lê-se no balanço económico e social da execução do Orçamento do Estado até ao terceiro trimestre, a que a Lusa teve hoje acesso.

Moçambique introduziu o Visto Eletrónico (e-Visa) em dezembro de 2022 e, Maio de 2023, introduziu a isenção de vistos para cidadãos de 29 países, além de rever a medida de concessão de vistos alargados e simplificar os requisitos para cidadãos estrangeiros que investem em Moçambique.

“A criação de uma plataforma online de solicitação de vistos e a isenção de vistos de turismo e negócios para uma lista de países de baixo risco resultaram num aumento de 34% no número de visitantes ao país nos primeiros 90 dias de implementação, em comparação com o mesmo período do ano anterior”, lê-se no relatório do Ministério da Economia e Finanças, sem avançar números precisos.

Gastos de turistas estimulam à economia 

No mesmo documento, o Governo estima que a despesa média diária de cada visitante seja de 110 dólares e, com uma visita média de quatro dias, cada visitante representa 440 dólares de “novos fundos” para a economia.

“O aumento de visitantes no país devido a esta medida representa um crescimento do sector e um efeito multiplicador na economia moçambicana”, acrescenta o relatório.

Em agosto, o Governo moçambicano anunciou que mais de 13 mil cidadãos estrangeiros tinham entrado em Moçambique ao abrigo da medida de isenção de vistos introduzida em maio, a grande maioria turistas, nomeadamente de Portugal.

De acordo com a ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, destas isenções, com vistos concedidos na fronteira, “mais de 10 mil″ visitantes entraram em Moçambique “para fins de turismo”, e “os restantes 3 mil para negócios”.

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