Os investimentos foram feitos em sectores essenciais da economia moçambicana, nomeadamente, produção de energia, infraestruturas, agricultura, finanças públicas, desenvolvimento municipal e resiliência às alterações climáticas.
Este último é de particular importância, devido à maior frequência e intensidade de eventos climatéricos extremos no país.
Entre os desafios dos últimos 10 anos de intervenção no país, o Banco Mundial destaca o impacto adverso dos choques das mudanças climáticas, que impactaram negativamente a implementação de muitos dos outros projectos citados.
“O total de projectos aprovados nos últimos 10 anos representa 7,1 bilhões de dólares. Os projectos estão centrados nas áreas da energia, estradas, agricultura, educação, entre outras”, afirmou Langa à margem da apresentação da Avaliação do Programa Nacional de Moçambique do Banco Mundial.
Relativamente à avaliação, que analisa a importância da assistência do Grupo Banco Mundial em Moçambique, os desafios sublinhados prendem-se com a fraca coordenação das prioridades internas com vista à melhoria da qualidade das intervenções.
Outra limitação tem a ver com a falta de base diagnóstica para a realização de prioridades, reformas, incluindo a prática da corrupção e a influência das elites no Estado.