O Ministro dos Recursos Mineirais e Energia, Carlos Zacacrias, notou que há progressos nas obras de construção da fábrica de GPL (Gás de Cozinha), no distrito de Temane, província de Inhambane.
O sentimento foi manifestado durante a visita do governante, semana passada, a este e outros projectos que decorrem no âmbito do Acordo de Partilha de Produção (PSA) entre o Executivo moçambicano e a Sasol Moçambique, considerados cruciais para a matriz energética do nosso país
Lançado em Março de 2020, o Projecto PSA deu lugar à construção da infraestrutura, que possibilitará a geração de 30 mil toneladas por ano de Gás de Cozinha.
A produção vai reforçar o consumo deste combústivel em todo o país e tem o potencial de contribuir para as metas de transição energética no solo moçambicano.
É que com o gás de cozinha cada vez mais acessível para as famílias moçambicanas, estas reduzirão o uso da biomassa, que implica destruir a flora para a produção de lenha e carvão vegetal.
Um potencial para a transição energética
Além disso, o gás de cozinha vai reduzir a pressão ao uso da energia eléctrica em algumas actividades que podem substituir a electricidade pelas botijas de gás. As vatangens deste empreendimento são inúmeras.
O PSA engloba a construção de três empreendimentos, nomeadamente, a refinaria de gás de cozinha, central eléctrica de ciclo combinado, bem como a construção de linha de transmissão de energia para conectar a rede nacional na região Sul do país.
Os três projectos que decorrem, em simultâneo, poderão terminar em Novembro de 2024 e vão beneficiar mais de 1.2 milhões de cidadãos nacionais.
Além da Sasol, os projectos energéticos de Temane envolvem o Instituto Nacional de Petróleos (INP), Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH), a Globeleq e a Electricidade de Moçambique (EDM).