O evento tem o potencial de promover o desenvolvimento de conteúdo local, com uma conferência e exposição internacional de grande visibilidade que potencia o desenvolvimento das Pequenas e Médias Empresas (PME’s) e do empreendedorismo no país.
A mesma serve como uma plataforma para partilhar actualizações sobre políticas, regulamentação e informação sobre oportunidades de apoio financeiro disponíveis para start-ups em Moçambique.
A decorrer na Centro de Conferências Joaquim Chissano (CCJC), o evento vai compreender rondas de debates divididas em 16 sessões, com oradores experimentados na indústria de petróleos e gás.
Um total de 30 países estarão representados naquela que é uma das conferências de cariz económico mais vibrante do país. No total, são esperados 3.500 participantes idos de várias partes de Moçambique e cerca de 250 empresas expositoras.
O evento vai decorrer numa altura em que o país está a tentar relançar a indústria extractiva depois das incertezas criadas, por exemplo, pela pandemia da COVID-19, terrorismo na província de Cabo Delgado, que obrigou à paralização das operações da TotalEnergies na Área 1 da Bacia do Rovuma, por motivos de força maior.
Outro factor que afectou a indústria, é excesso de stock de grafite no mercado inetrnacional, que obrigou à mineradora australiana Syrah Resources a intemrroper a produção.
A mina, situada em Balama, iniciou a produção comercial há quatro anos e foi destaque em Dezembro, quando a Syrah anunciou um acordo com a multinacional de veículos eléctricos Tesla, que pretende usar a grafite da mina, descrita como um dos maiores depósitos deste tipo de minério “de qualidade” no mundo pela própria companhia australiana.