Sexta-feira, Fevereiro 21, 2025
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Conheça Tomás Matola, o CEO que lidera com resultados concretos

Tomás Rodrigues Matola, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB).

Antes da sua ascensão à presidência da HCB, Tomás Matola esteve nos últimos anos na liderança do Banco Nacional de Investimentos (BNI), onde apesar da conjuntura económica nacional e internacional adversa conseguiu estabilizar o banco, apresentando regularmente lucros e contas positivas, repartindo os dividendos com os sócios.

Tomás Rodrigues Matola, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB)

Tomás Rodrigues Matola nasceu em Maputo, em 1979. É formado em gestão pela Faculdade de Economia da Universidade Eduardo Mondlane [graduado como o melhor estudante] e tem especializações em Gestão Bancária e Gestão de Negócios de Petróleo e Gás, feitas na Universidade Católica de Portugal e no Instituto Superior de Ciências e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM). É professor universitário das disciplinas de economia monetária, sistema financeiro e gestão bancária.

Tomás Matola tem uma larga experiência no sistema financeiro, com passagem pelo Millennium Bim, Banco de Moçambique e pela extinta Mcel, onde fundou e dirigiu o sector de compliance da carteira móvel mKesh. No BNI foi sub-director, director, administrador, presidente do Conselho de Administração (cumulativamente com as funções de presidente da Comissão Executiva) nos últimos três anos presidente da Comissão Executiva, num sistema de governance que separa o chairman do CEO.

Matola deixa o BNI poucos dias depois de apresentar os resultados de 2022: lucros líquidos de cerca de 208 milhões de meticais.

Foi antes PCA do BNI e foi lucrativo, tendo na sequência entregue os dividendos aos sócios do Banco, de resto, coisa rara no sector empresarial do Estado moçambicano.

  • Empresa logrou alcançar, em 2023, uma produção na ordem dos 16.057,5 GWh, 12,36% acima das projecções e 2,0% acima do volume da produção alcançada em 2022, a produção mais alta dos últimos oito anos.
  • Receitas foram na ordem dos 34.916,98 milhões de meticais, um incremento de 49,2% acima das previsões
  • Resultado líquido, 13.021,69 milhões de meticais, foi o mais alto da história da HCB
  • Empresa projecta um incremento da capacidade de geração para cerca de 4.000 MW, até 2032;
  • HCB foi a empresa que mais pagou dividendos ao accionista Estado, em 2023, na ordem de 4.643,3 milhões de meticais. A contribuição da HCB constitui metade (50%) dos dividendos pagos pelo Sector Empresarial do Estado.
  • HCB aspira ser o maior produtor de energia limpa na região e um dos maiores de África e do mundo, até 2032

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