Myrta Kaulard falava no contexto da primeira reunião realizada pelo Ministério da Terra e Ambiente, com o grupo de parceiros de cooperação, no âmbito dos preparativos da participação de Moçambique na Vigésima Sétima Conferência das Partes (COP27) a decorrer de 6 a 18 de Novembro próximo, em Sharm el- Sheikh, no Egipto.
“Moçambique é um país que tem registado mais desastres naturais extremos em África, mas também tem recursos naturais enormes, por isso tem muitas oportunidades de uma transição justa de energias renováveis. É um país que tem uma posição de líder em todo o tema climático”, apreciou a Coordenadora Residente da ONU em Moçambique.
Por sua vez, a Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze, considerou que a posição de Moçambique na COP27 está alinhada com base nas áreas de interesse e em conformidade com as posições regionais.
O financiamento no âmbito das mudanças climáticas, energias renováveis e transição energética, redução de emissões por desmatamento e degradação florestal, género e mudanças climáticas são algumas áreas de interesses destacadas por Ivete Maibaze.
Moçambique vai participar no evento através de uma delegação multissectorial que para além das instituições públicas, integra o sector, academia, sociedade civil entre outras entidades.
Contudo, em termos práticos, a COP27 é a maior e mais importante conferência sobre o clima do planeta, organizada pela Organização das Nações Unidas.