A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), traçam estratégias visando potenciar o sector do agronegócio no país, face a iminente crise alimentar, devido ao conflito Rússia-Ucrânia.

Para o efeito, as duas entidades reuniram-se esta terça-feira, em Maputo, para procurar formas de minimizar o impacto da crise de alimentos, subida do preço de combustíveis e condições de crédito.

O Presidente do Conselho Empresarial da CTA, Fernando Couto, aponta o projecto integrado Pemba-Lichinga, recentemente lançado pelo BAD, como sendo estratégico para o investimento agro-industrial, face a escassez de alimentos.

“A agravar esta situação, já existem PME que fizeram contratos com o BAD e que, agora, se vêem com graves dificuldades para o pagamento, devido ao agravamento das taxas de juros e apresentamos esta questão ao BAD para revisitarmos este ponto”, esclareceu Fernando Couto.

Neste contexto, o BAD, que aprovou, recentemente, o financiamento de 1,5 biliões de dólares para agricultores africanos evitarem a crise alimentar provocada pela guerra na Ucrânia, revela que está em discussão o valor a alocar ao país.

“O investimento destina-se a todos os sectores envolvidos na agricultura, para fazer com que o continente africano venha suportar a crise. Queremos que a CTA saiba sobre os nossos projectos e acções a serem desencadeadas pelo Banco Africano de Desenvolvimento”, esclareceu o representante residente do BAD, Cesar Abogo, em conferência de imprensa.

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