Segundo o relatório do Inquérito sobre o Impacto do Acesso à Energia Sustentável 2022 do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), as províncias de Tete e Cabo Delgado registam percentagens mais baixas de AF com acesso à energia renovável, com 18,5% e 23,1%, respectivamente.
Em contrapartida, a cidade de Maputo e as províncias de Maputo e Gaza estão em vantagem em torno de 97,5%, 73,1% e 63,2%, respectivamente, por sinal, com percentagens elevadas de AF com acesso à energia renovável.
Num outro desenvolvimneto, o INE refere que quando analisado o acesso à energia sustentável versus nível mais elevado de escolaridade concluído pelo chefe do agregado familiar, nota-se que os AF cujo chefe não têm algum nível de escolaridade concluído, cerca de 25,2%, assim como os que têm o ensino primário concluído (36,9%), são os que têm menos acesso à energia sustentável.
O INE diz, por outro lado, que observa-se que os agregados familiares chefiados por indivíduos que trabalham por conta própria na agricultura, produção animal, florestas, caça e pesca experimentam um baixo acesso à energia sustentável, compreendendo 19,8%.
No geral, os números indicam que num universo de 6,8 milhões de agregados familiares existentes no país, 40,3 por cento têm acesso a energia sustentável. Ademais, os agregados familiares chefiados por mulheres têm menos acesso à Energia Sustentável em torno de 38,4%, quando comparados com os agregados familiares comandados por homens 41,1 por cento.