A Eni publicou esta quarta­feira (12 de Maio) o 16º relatório voluntário de sustentabilidade, que descreve o contributo e os objetivos da empresa para uma transição justa, com vista a partilhar os resultados sociais e económicos ao longo do seu percurso para a neutralidade carbónica até 2050.
“Como Eni, sentimos fortemente a responsabilidade de contribuir para que todos tenham acesso à energia, apoiar o desenvolvimento dos países onde estamos presentes e contribuir para o alcance das mais altas ambições do Acordo de Paris. Este compromisso é hoje mais forte, à luz da guerra na Ucrânia, num momento histórico em que é necessário ser ainda mais inclusivo e não divisivo, procurando o bem comum e aumentando os esforços para garantir a segurança energética da Europa, e acelerar o processo de descarbonização”, disse Claudio Descalzi, Administrador Delegado da Eni.

 

Estas mensagens são abordadas com detalhe no relatório, que é complementado pelos volumes “Eni for 2021 – Neutralidade de Carbono até 2050”, focado nas estratégias e principais metas climáticas da Eni, e “Eni for 2021 – Desempenho de Sustentabilidade”, que apresenta uma visão geral dos indicadores ambientais, sociais e de governança da empresa.

Especificamente, no que diz respeito à estratégia de neutralidade carbónica 2050, a Eni reforçou ainda mais os seus objectivos, ao anunciar uma redução de 35% nas emissões líquidas do escopo 1, 2 e 3 até 2030 e 80% até 2040, em relação aos níveis de 2018 (em comparação com os -25% e metas de -65% do plano anterior).

Para as emissões líquidas do escopo 1 e 2, a empresa atingirá -40% até 2025 (em comparação com os níveis de 2018) e zero emissões líquidas até 2035, um adiantamento de cinco anos em relação ao plano anterior. Vai também incrementar a parcela de investimentos dedicados a novas soluções energéticas, visando 30% até 2025, duplicando para 60% até 2030 e atingindo 80% até 2040.

Ao alcançar os objetivos de descarbonização, maior atenção será dada ao conceito de “transição justa”, nomeadamente a gestão do impacto da transformação energética nas pessoas, começando pelos colaboradores directos e indirectos e incluindo as comunidades e clientes.

O relatório apresenta uma visão geral dos projectos e das iniciativas adoptadas pela Eni para garantir uma transição justa. Estas iniciativas fazem parte da constante evolução dos negócios da empresa, que incluem a conversão de refinarias em bio-refinarias, projectos de conservação florestal, desenvolvimento de energias renováveis e criação de agro-pólos que fornecerão matéria prima agrícola para as bio-refinarias, gerando empregos e apoiando no desenvolvimento de novas actividades nos países de presença.

A Eni reforçou também as suas parcerias com organizações internacionais de cooperação para o desenvolvimento. As principais iniciativas realizadas em 2021 para as comunidades, incluem actividades destinadas a melhorar o acesso à água para a população de Basra no Iraque, graças às estações de tratamento de água fornecidas pela Eni, projectos de diversificação económica no sector agrícola em Angola, Congo e Nigéria, e projectos de apoio ao empreendedorismo local e juvenil no Egipto.

A aposta da Eni na promoção da educação e formação profissional continua a ser central, como demonstram as iniciativas em Angola, Egipto, Iraque, México e Moçambique.

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