Dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) mostram que o país registou uma inflação de 0.66% no mês de Novembro.
A divisão de alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que mais contribuiu para o resultado com 0.56 pontos percentuais (pp).
No que tange a variação por produto, houve aumento dos preços do peixe seco (7.3%), do carapau (4.7%), do tomate (6.5%), do coco (10.3%), do frango morto (2.3%), e do camarão seco (14.8%).
Contudo, não foram somente bens alimentícios que ficaram mais caros. Comprar novos veículos automóveis ligeiros custou 1.3% mais caro no período em análise.
Queda de preços
Apesar dos resultados apontarem para uma subida no geral, houve produtos que contrariaram a tendência e sofreram redução de preços.
Este é o caso dos bolos com creme ou secos(4.3%) e o material diverso para manutenção ereparação de habitação (1.0%).
A maior queda foi do grupo foi para as lulas frescas com 13.4%. O gasóleo e a gasolina também custaram menos – 1% e 1.1% respectivamente.
Outros produtos que também contrariaram a tendência de aumento são os caldos (1.9%) e os ovos de galinha (1.3%).
De acordo com o INE, a inflação acumulada – de Janeiro à Novembro – foi de 1.97%, que mostra-se mais brando que os 3.27% do igua período de 2019.