O Presidente da República considerou bom o estágio actual das trocas comerciais entre os dois países, afirmando, contudo, que há espaço para elevar a cooperação a níveis mais altos, que correspondam ao potencial e ao ambiente cada vez mais favorável a negócios existente em Moçambique.
“Assumimos o compromisso de continuar a seguir o nosso programa com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para consolidar o nível de relações que é muito bom. E para o futuro, as projecções indicam que se mantivermos esse ritmo de desempenho macro-económico, a economia irá atingir 5% em 2023”, revelou Filipe Nyusi.
Segundo o Presidente da República, as reformas em curso de legislação económica, bem como a paz e estabilidade política, constituem factores que justificam o aumento do investimento externo em Moçambique, sobretudo no sector da energia.
“O nosso potencial de crescimento fundamenta-se no sector da energia. Neste momento, temos a destacar as linhas de transporte de energia do Sul ao Norte, mas também para a região da SADC. Temos também o projecto de construção da barragem hidroeléctrica de Mphanda Nkuwa com capacidade de 1,5 mil Mwh”, destacou o chefe do Estado moçambicano.
Antes da mesa redonda com empresários, o Presidente da República manteve um encontro com o antigo sub-secretário de Estado norte-americano, Chester Crocker, e foi também recebido pelo presidente do Banco Mundial, David Malpass, e pela directora-geral do FMI, Kristalina Georgikeva.
Filipe Nyusi esteve ainda num encontro de alto nível sobre o envolvimento dos Estados Unidos no continente africano, e participou num jantar com homens de negócios amigos de Moçambique e membros da comunidade moçambicana residente nos EUA.