As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) apontam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) moçambicano neste ano de 3,8%, esperando-se uma aceleração para 5% em 2023 e 8,3 % em 2024.

Ainda assim o representante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Moçambique, Alexis Meyer-Cirkel alertou que o país vai sofrer indirectamente com a guerra na Ucrânia.

“Os moçambicanos vão realmente sentir esta crise indiretamente”, frisou, em Maputo, durante a apresentação do relatório sobre as perspetivas económicas regionais para a África Subsariana, sublinhando o recente aumento de preço dos combustíveis e dos cereais no país.

De um modo geral, “a perspectiva de Moçambique é melhor que na média da África Subsaariana, principalmente nos próximos anos, com a expectativa sobre o gás” e o arranque dos projectos na bacia do Rovuma, acrescentou.

Um cenário traçado numa altura em que o FMI aprovou (a 09 de Maio) um acordo de financiamento no valor de 470 milhões de dólares com Moçambique a aplicar até 2025.

A ambição de manter a estabilidade económica no meio de uma guerra exige uma postura diferente e Moçambique precisa controlar o aumento da dívida pública, defendeu Aléxis Meyer-Cirkel, que, no entanto, destaca a capacidade do país na arrecadação de receitas e impostos.

As previsões do FMI apontam para a manutenção da dívida pública na casa de 102% do PIB durante este ano e 94,8% em 2023.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui