A preocupação foi expressa na província de Maputo, pelo Secretário Permanente do MIREME, Teodoro Vales, durante a abertura do Workshop Regional sobre Exploração Mineira Artesanal e de Pequena Escala (EMAPE) para a Região Austral de África, evento que junta 45 participantes oriundos dos países da região, e representantes dos serviços geológicos nacionais.
“Estamos preocupados porque o contributo dessa produção para os cofres do Estado é insignificante em Moçambique. Persiste a ilegalidade e informalidade neste sector”, disse Teodoro Vales, citado pela AIM.
Para reverter a situação, o MIREME está a desenvolver acções que visam mitigar impactos negativos da mineração artesanal de pequena escala, nomeadamente, a realização do censo de mineradores artesanais com objectivo de recolher dados estatísticos sobre a actividade no país, bem como mapeamento de rotas de contrabando de minerais para acabar com o tráfico.