A empresa mineira australiana Syrah Resources concluiu nos Estados Unidos a instalação de uma nova unidade industrial de testes para processamento de grafite extraída de Moçambique.
Numa nota de imprensa o presidente executivo da empresa, Shaun Verner, afirma que esta conquista posiciona a Syrah cada vez mais como a opção mais avançada fora da China para fornecimento verticalmente integrado de grafite natural para fabricantes de baterias nos EUA e Europa.
Uma decisão final de investimento para criação de uma fábrica definitiva em Vidalia, nos Estados Unidos, deverá ser tomada no segundo semestre deste ano, prevendo-se uma produção de 10 mil toneladas por ano, alimentada pela mina de Balama, na zona norte do país.
A mina retomou a produção de grafite este mês, antes do previsto, depois de ter estado parada desde há um ano por causa do impacto da pandemia de covid-19, com restrições de viagens, a limitar a mobilidade dos trabalhadores, e também devido à queda na procura.
A Syrah aumentará progressivamente a utilização da unidade industrial e os volumes de produção, a par da reintegração total do contingente laboral.
A mina de Balama iniciou a produção comercial há quatro anos e emprega cerca de 650 trabalhadores, quase na totalidade moçambicanos.
A China é o grande mercado e, no final de 2019, o grafite passou também a abastecer a unidade em implantação nos EUA.