A Grindrod, grupo de portos e logística cotado na Bolsa de Joanesburgo (JSE), mantém-se sem um nome definido para suceder o CEO Xolani Mbambo, que anunciou a sua saída em junho devido a compromissos profissionais. A responsabilidade de encontrar quem o substituirá foi atribuída a uma empresa especializada em recrutamento executivo, com candidaturas abertas tanto internamente como externamente, confirmou a presidente do conselho, Cheryl Carolus.
Segundo Carolus, o objectivo é que o novo CEO esteja em funções antes de 31 de dezembro, data prevista para o fim do período de transição de Mbambo. Durante apresentação de resultados financeiros referentes ao primeiro semestre, Mbambo se despediu da equipa, ao mesmo tempo que sublinhava os avanços estratégicos da empresa, incluindo a concessão de acesso a um corredor ferroviário no programa de acesso aberto da Transnet, especificamente no Corredor Nordeste.

Financeiramente, a Grindrod registou uma queda de 8% na receita principal, caindo para 12,57 mil milhões de meticais (aproximadamente USD 198,8 milhões), e uma redução de 2% no lucro operacional, para 3,62 mil milhões de meticais (cerca de USD 57,3 milhões). Contudo, o grupo destacou a recuperação observada no segundo trimestre nos terminais de Matola e Maputo, com registo de volumes recordes de carga.
Paralelamente, a empresa concluiu a aquisição dos 35% restantes do Terminal de Matola, passando a deter, agora, 100% do activo, e firmou uma parceria com a Transnet National Ports Authority e a Eyamakhosi Resources para desenvolver uma instalação de movimentação de contentores em Richards Bay, na África do Sul.
Por fim, Cheryl Carolus destacou a prioridade imediata da administração: definir a liderança que conduzirá a Grindrod à próxima fase de crescimento estratégico. “Estamos confiantes de que encontraremos o perfil certo para liderar a Grindrod rumo à sua próxima etapa de expansão”, afirmou