Sexta-feira, Abril 19, 2024
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HCB com crescimento de 73,6% dos lucros

A Hidroelétrica de Cahora Bassa (HCB), vai distribuir este ano dividendos da ordem de 11 centavos de metical por ação, mais 73,6% em relação ao que foi distribuído em 2020, anunciou empresa.

“De acordo com os estatutos, os resultados alcançados permitem propor o pagamento, neste ano, na ordem de 0,111MZN de dividendos por ação, uma cifra que é 73.6% superior” ao que foi pago em 2020, referiu o presidente do Conselho de Administração, Boavida Muhambe.

Muhambe, esclarece que “Em termos absolutos, a HCB pagará aos acionistas um total de 2.947,2 milhões de meticais 42,2 milhões de euros de dividendos, sendo extensivo aos mais de 17 mil novos que se juntaram à estrutura acionista com a colocação de 4% das ações da empresa através de uma Oferta Pública de Venda (OPV), em 2019”.

O PCA falava, segunda-feira, durante uma apresentação das contas da empresa estatal relativas ao último ano, aprovadas em assembleia-geral na sexta-feira.

A empresa registou um resultado operacional de 11.835,3 milhões de meticais (170 milhões de euros) contra os 9.988,1 milhões de meticais (143 milhões de euros) de 2019, representando um crescimento na ordem dos 18,5%, e um resultado líquido de 9.824,1 milhões de meticais (141 milhões de euros), em 62% superior ao ano anterior – em linha com os dados divulgados pela Lusa há duas semanas.

“Estes resultados são extremamente animadores e encorajadores e dão-nos a convicção de que estamos no caminho certo na valorização daquilo que o país e os acionistas esperam de nós enquanto gestores deste empreendimento estratégico e chave para a matriz energética nacional e regional”, referiu Boavida Muhambe.

Situada na província de Tete no rio Zambeze, a barragem de Cahora Bassa abastece a África do Sul e o sul de Moçambique com uma produção anual que em 2020 chegou a 15.350 gigawatt-hora (GWh), 4,7% superior a 2019.

 Em curso, um plano com vista a modernização que prevê investimentos na barragem, central de geração, subestações do Songo e de Matambo e nas linhas de transporte de energia, visando aumentar a fiabilidade técnica e operacional.

Segundo o último boletim, o Estado moçambicano detém 85% das ações da HCB, 7,5% pertencem à Redes Energéticas Nacionais (REN) portuguesa e 4% são de investidores nacionais sendo os remanescentes 3,5% detidos pela HCB (ações próprias).

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