Domingo, Fevereiro 23, 2025
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HCB e a IFC vão erguer uma Central Solar de até 400 MW no país

A Hidroléctrica de Cahora Bassa (HCB) e a International Finance Corporation (IFC), uma instituição do Banco Mundial, rubricaram, na segunda-feira, um acordo de cooperação, para o desenvolvimento de uma Central de geração de energia fotovoltaica em grande escala, o que irá contribuir para o fornecimento de energia renovável no país.

Segundo uma nota da HCB, o acordo prevê a realização de um estudo de pré-viabilidade para desenvolver a central que terá uma capcidade de até 400 Megawatts (MW), em Matambo, distrito de Changara, na província de Tete.

A primeira fase do projecto vai focar-se na definição das principais características da central, incluindo a capacidade projectada e o desenho conceptual, bem como na avaliação dos critérios ambientais e sociais.

“Este acordo representa a concretização da estratégia da HCB de diversificação e expansão da sua  capacidade de geração, para além de minimizar o impacto da redução da produção durante a reabilitação e modernização da Central Sul da HCB”, afirmou Tomás Matola, Presidente do Conselho de Administração (PCA) da HCB.

“Adicionalmente, planeamos incrementar a capacidade de geração da HCB para cerca de 4.000 MW, até 2032. Esta meta é da capacidade instalada actual, da futura Central Norte, da Central Fotovoltaica e de outros projectos de energias renováveis que se encontram em fase de estudo de viabilidade”, acrecentou o gestor.

A directora Nacional interina do IFC, Kátia Daude, considera que este feito vai responder aos objectivos do país de levar energia a mais famílias moçambiacanas, no âmbito do acesso universal.

“O acesso à energia impulsiona o crescimento inclusivo, cria empregos e apoia a actividade económica. A parceria da IFC com a HCB ajudará Moçambique a aumentar o seu fornecimento de energia e a posicionar ainda mais o país como um fornecedor regional de energia”, frisou a responsável.

A matriz energética do país enfrenta carece ainda de investimento adequado, numa altura em que o acesso à electricidade é actualmente inferior a 40 por cento.

 

 

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