No mês passado, o secretário de Petróleo indiano, Shri Pankaj Jain, conheceu o CEO da Total Energies, Patrick Pouyanne e mantiveram discussões sobre a retomada das operações do projecto do Gás Natural Liquefeito (GNL) Área 1 no distrito de Palma, no norte do país.
O ministro das Relações Exteriores da Índia, Subrahmanyam Jaishankar, visitou Moçambique em Abril deste ano, no âmbito do plano do país asiático de aprofundar os laços comerciais e diplomáticos com os países africanos.
O empreendimento assume importância para Índia pela facilidade logística, uma vez que Moçambique fica próximo da costa oeste da Índia, que detém o número máximo de terminais de GNL.
Além disso, sua localização geográfica posiciona-se para atender às demandas dos mercados do Atlântico e da Ásia-Pacífico, bem como aproveitar os crescentes requisitos de energia da Ásia Ocidental e da Índia, acrescentou uma das fontes.
Pelo menos duas empresas indianas, nomeadamente ONGC Videsh (OVL), Bharat PetroResources (BPRL) detêm um total de 20 por cento de participação no projecto.
O projecto que deveria iniciar as operações em 2024, agora adiado para 2027, foi interrompido em 2021, depois que a Total Energies declarou “Força Maior”, devido a razões de insegurança imposta por insurgentes na região.
A Total Energies EP Moçambique Área 1 detém uma participação de 26,5 por cento, a ENH Rovuma Área 1 (15 por cento), Mitsui E&P Moçambique Área 1 (20 por cento), ONGC Videsh Rovuma (10 por cento), Beas Rovuma Energy Mozambique (10 por cento ), BPRL Ventures Moçambique (10 por cento) e PTTEP Moçambique Área 1 (8,5 por cento).