Empresas como Chevron, Exxon, Baker Hughes e SLB estão a acelerar os esforços para aumentar a captura e o armazenamento de carbono nos EUA, com vista a alcançar emissões líquidas nulas até 2050. Apesar do potencial, a tecnologia enfrenta desafios significativos de custo, complexidade logística e controvérsia.
Actualmente, a tecnologia de captura e armazenamento de carbono é dispendiosa e complexa, enfrentando críticas sobre seu papel na transição energética. Apesar disso, a indústria do petróleo e do gás acredita que a captura de carbono pode ser uma solução viável para reduzir as emissões em indústrias pesadas, como a do cimento e a do aço, que têm poucas alternativas para reduzir suas emissões.
Um exemplo desse investimento é o projecto proposto na fábrica da International Paper em Vicksburg, que vai receber até 88 milhões de dólares em financiamento do Departamento de Energia dos EUA. Se bem-sucedido, o projecto capturará e vai armazenar permanentemente 120.000 toneladas de dióxido de carbono por ano.
Outras empresas, como a Chevron e a Exxon, estão investindo em projectos semelhantes ao longo da Costa do Golfo dos EUA, visando armazenar grandes quantidades de dióxido de carbono provenientes de emissões industriais. A tecnologia enfrenta desafios, mas as empresas estão confiantes de que, com o tempo, se tornará economicamente viável e uma ferramenta essencial na redução das emissões.
Embora a tecnologia de captura e armazenamento de carbono ainda enfrente desafios significativos, como altos custos e complexidade logística, as empresas acreditam que é uma ferramenta essencial na redução das emissões em sectores como a indústria pesada. A colaboração entre empresas e o apoio governamental estão impulsionando o desenvolvimento da tecnologia, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes que a captura de carbono se torne uma solução amplamente adoptada para combater as alterações climáticas.
Fonte:@CNBC