Sábado, Setembro 7, 2024
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Joaquim Henriques Ou-chim assume a liderança da EDM

O Governo de Moçambique anunciou, na Terça-feira, 23 de Julho, a exoneração de Marcelino Gildo Alberto do cargo de presidente do Conselho de Administração da Electricidade de Moçambique (EDM). Joaquim Henriques Ou-chim, actual administrador executivo para a área de electrificação, foi nomeado para substituir Alberto na liderança da estatal.

A decisão foi tomada durante uma reunião ordinária do Conselho de Ministros, conforme comunicado divulgado esta manhã. O comunicado informou apenas sobre a exoneração de Marcelino Gildo Alberto e a nomeação de Joaquim Henriques Ou-chim para o cargo.

Em Maio, a agência Lusa noticiou que a EDM registou lucros em 2023, pelo terceiro ano consecutivo, embora estes tenham caído 7,5% em relação a 2022, totalizando 4,8 bilhões de meticais (76,4 milhões de dólares). O relatório e contas da EDM revela que o volume de negócios da empresa cresceu 14% em 2023, alcançando 53,1 bilhões de meticais (843,8 milhões de dólares). Além disso, o nível de perdas, principalmente devido ao roubo de energia, diminuiu dois pontos percentuais, para 26% da produção total.

A EDM destacou que a redução nas perdas foi a mais significativa dos últimos quatro anos e teve um impacto positivo no aumento da receita da empresa. “Esta redução teve um peso no aumento da receita da empresa e responde ao desafio estabelecido pelo Governo de melhoria de excelência operacional,” afirma o comunicado da EDM.

Apesar do crescimento nas receitas, os lucros da estatal eléctrica, que mais do que dobraram em 2022 para 5,2 bilhões de meticais (82,7 milhões de dólares), apresentaram uma queda em 2023. Marcelino Gildo Alberto, então presidente do conselho de administração da EDM, reconheceu que os resultados do ano passado refletem os desafios enfrentados pela empresa em um contexto volátil e incerto, afectado por indicadores macroeconómicos e mudanças climáticas.

O presidente cessante também observou que a EDM continua a enfrentar prejuízos devido à vandalização de infra-estruturas eléctricas e ao roubo de energia. “Estes actos atrasam o cumprimento das nossas metas, especialmente o acesso universal à energia até 2030. Reiteramos o apelo à vigilância comunitária e à denúncia destas práticas ilícitas,” advertiu Alberto. Ele também enfatizou que a EDM manterá uma postura rigorosa contra quaisquer actos de corrupção e envolvimento de trabalhadores em práticas ilícitas.

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