“Temos confiança nos gestores da LAM, naqueles que nos estão a ajudar na nossa agenda de transformar a LAM numa companhia credível, e acreditamos que vamos atingir o nosso objetivo”, disse Mateus Magala aos jornalistas durante a reabertura do barco que liga a ilha da Inhaca à cidade de Maputo.
Magala reagia às últimas acusações, feitas pela empresa sul-africana Fly Modern Ark (FMA), de alegada corrupção de alguns gestores da LAM, bem como de irregularidades na implementação de medidas para a recuperação da empresa.
Mateus Magala lembrou que a companhia aérea de bandeira está a passar por reformas que precisam de tempo, considerando a “gestão da mudança” uma “questão muito importante” do processo em curso.
A 14 de Setembro, a empresa sul-africana reconheceu que os clientes deviam à LAM um montante avaliado em 1,2 mil milhões de meticais, incluindo a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder em Moçambique.
“Entretanto, têm sido feitas cobranças, planos de pagamento de dívidas e reconciliação de contas”, explicou Zita Joaquim, da direcção da FMA, admitindo que as dívidas são de empresas públicas e privadas, ministérios, instituições públicas, entre outras.
Questionada pelos jornalistas, a responsável pelas finanças e contabilidade da LAM na gestão das FMA disse que só uma empresa, que não identificou, devia à companhia aérea quase 50 milhões de meticais.



