A The Logistics Co., detida indirectamente pela African Infrastructure Investment Managers da Old Mutual Ltd., planeia abrir uma passagem exclusiva para camiões em Komatipoort, a norte do principal ponto de entrada de Lebombo para a África do Sul, em Moçambique.
O projecto envolve a melhoria de uma estrada de serviço existente ao longo de uma linha férrea e a construção de uma instalação para camiões que terá gabinetes de alfândega e imigração nos arredores da cidade de Komatipoort, de acordo com Hennie Jooste, chefe de operações da TLC.
Segundo o portal Mining, a empresa, que já opera um terminal ferroviário no lado moçambicano da fronteira, poderá processar até 500 camiões por dia no novo posto fronteiriço planeado.
Isso pode reduzir a pressão sobre o posto fronteiriço existente, que pode receber 1.800 camiões por dia, formando filas que por vezes se estendem por 30 quilómetros (19 milhas). A prioridade da empresa é acomodar os 200 a 250 camiões que a TLC opera e que transportam magnetite, um tipo de minério de ferro, para Moçambique.
Os camiões serão descarregados no terminal ferroviário e regressarão vazios através da fronteira existente. Os minerais viajarão depois por comboio até aos portos da Baía de Maputo.
Os produtores sul-africanos de magnetite, crómio e carvão têm utilizado cada vez mais a autoestrada EN4, através da fronteira de Lebombo, para transportar os seus minerais a partir dos portos de Maputo e Matola, à medida que as infra-estruturas ferroviárias e portuárias do seu próprio país se debatem com dificuldades.
Ao mesmo tempo, Moçambique tem estado a aumentar a sua capacidade portuária e ferroviária. A TLC planeia iniciar a construção do projecto em meados de Outubro próximo e concluí-lo em Maio de 2024. A construção custará cerca de 2,6 milhões de dólares.



