Como forma de levar os produtores a alcançar uma produção de alto rendimento, o Instituto de Investigação Agrária em Moçambique (IIAM), na província da Zambézia, tem apostado na produção das antigas variedades do algodão.
Nos últimos dias, tem vindo a desenvolver um programa avançado (convencional e não-convencional), para a melhoria genética do algodão tolerante à mancha angular e outras doenças, alta produtividade e boas qualidades de fibra, o IIAM tem metas a atingir num horizonte a longo prazo.
O IIAM, precisa de angariar fundos para a pesquisa e produção de sementes básicas e pré-básicas, libertação e registo de cultivares melhorados, pelo programa de melhoramento de algodão tolerante a doenças, pragas e outros factores abióticos, como a seca, com alto rendimento e boa qualidade.
Segundo o investigador da IIAM, Leonel Moiana, “as variedades antigas, já se revelaram invariáveis, pois estão longe dos padrões de alto rendimento que se pretende com esta cultura”.
Esta cultura é praticada por 223.580 produtores na zona Centro e Norte do país, dos sectores familiares e empresariais, factor mais que suficiente para se avançar na busca de novas formas de tornar a actividade mais rentável através da pesquisa.
“Grande parte das variedades em Moçambique é importada de outros países, com um clima diferente. Parte delas, senão todas, não tiveram antes um estudo de viabilidade em relação à compatibilidade com os solos moçambicanos.
Até então, foram estudadas antigas variedades em solos de Namialo, Balama, Montepuez, Morrumbala e Namapa, distritos com extensas áreas dedicadas à cultura do algodão.