O evento configura-se como uma oportunidade para a promoção das potencialidades e oportunidades de investimento e a vantagem do país é que tem, em Changsha, um pavilhão permanente para a divulgação dos seus produtos no mercado chinés.
A embaixadora de Moçambique na China, Maria Gustava, descreve o evento como uma plataforma que permite reforçar a cooperação económica entre os dois países e tal deve ser capitalizado, no sentido de colocar o país aos olhos de investidores e parceiros.
“Como país parceiro fomos convidados a apresentar a lista de projectos prioritários a serem divulgados nas diversas plataformas chinesas, como são os casos de instituições financeiras, sector privado e governamental”, afirmou a governante.
Moçambique tem ainda a oportunidade de participar nos diversos eventos da CAETE, através duma coordenação que está a cargo da Agéncia para a Promoção de Investimento e Exportações (APIEX,IP).
Neste evento poderá estabelecer parcerias em diversas áreas com destaque para a agricultura, recursos minerais e energia, turismo, infraestruturas, indústria, petróleo e gás, a título de exemplo.
CAETE é o braço económico e comercial do Fórum China-Africa (FOCAC). Reúne no mesmo palco entidades governamentais e empresários e divulga projectos públicos e privados.
Promove, igualmente, produtos africanos no mercado chinés e mobiliza financia mentos para assegurar o inves timento directo deste país no continente africano.
Produtos para exposição
Moçambique leva para Exposição Económica e Comercial China-África (CAETE) produtos como tabaco, feijão bóer, madeira, gergelim, pedras preciosas, café de gorongosa, Ibo e nicufe, açúcar orgânico, oleaginosas, leguminosas, entre outros.
No fundo, a participação de Moçambique reforça a parceria estratégica com a China, nas vertentes de diplomacia económica, privilegiando a busca de oportunidades, para assegurar a industrialização de Moçambique, bem como promover a exportação de produtos moçambicanos no mercado chinês.
Representa igualmente o propósito do país de promover potenciais projectos económicos e comerciais entre China e Moçambique, destacar o país como destino preferencial para o investimento em sectores estratégicos da economia moçambicana.
A delegação moçambicana é chefiada pelo ministrio da Indústria e Comércio (MIC), Silvino Moreno, acompanho pela embaixadora Maria Gustava, quadros da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações, (APIEX), Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, (MADER) e o Ministério dos Recursos Minerais e Energia, (MIREME).