Moçambique e Itália têm como meta dobrar o volume de comércio bilateral para mais de 500 milhões de dólares por ano, segundo o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma.
Falando em Milão no Fórum Empresarial Itália-Moçambique, Vuma sublinhou a importância de estabelecer parcerias entre os dois países para explorar o potencial de negócios existente.
Actualmente, um dos principais investimentos italianos em Moçambique é liderado pela empresa de energia ENI, que está a explorar Gás Natural Liquefeito (GNL) através do Projecto Coral Sul de GNL flutuante, na província de Cabo Delgado.
Vuma destacou o ambiente favorável para o investimento directo estrangeiro em Moçambique, resultado das políticas implementadas pelo governo, principalmente com a aprovação do Programa de Aceleração Económica (PAE).
Ele enfatizou a importância da parceria para garantir benefícios mútuos nos investimentos, incluindo garantias de retorno do capital e promoção do conteúdo local.
A missão liderada por Vuma, composta por cerca de 40 empresários, demonstra a vontade dos empresários moçambicanos em estabelecer relações mais estreitas entre os dois países.