A informação consta de uma breve nota da Embaixada de Moçambique em Lisboa, a que a AIM, na capital portuguesa, teve acesso esta quarta-feira.
Na sua agenda, Florêncio Papelo “pretende convidar e incentivar o empresariado valenciano a investir em Moçambique. A Região de Valência é conhecida pelo seu potencial em industria do ferro e aço, industria alimentar e reciclagem de diversos materiais como o plástico, áreas que concorrem para a inspirar o Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI), lançado ano passado pelo Presidente da República, Filipe Nyusi”, diz a nota.
Recentemente, Espanha e Moçambique renovaram o seu compromisso de cooperação, com o novo Quadro de Parceria País (MAP, na sigla em espanhol), que vigora por três anos, 2021-2024.
Neste acordo, mais uma vez, são reforçadas as linhas de acção conjuntas, a notória presença de intervenções de ONGD no terreno e o papel proeminente da cooperação bilateral entre os dois países. A colaboração entre Espanha e Moçambique tem mais de 40 anos.
Especificamente, a Cooperação Espanhola promete continuar a trabalhar nas regiões prioritárias do Norte e do Sul, com especial atenção para a província de Cabo Delgado.
Em números, este novo quadro de acção contará com 47 milhões de euros de ajuda ao desenvolvimento (AOD) gerida pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), dos quais 11 correspondem a cooperação delegada da União Europeia.
O acordo foi assinado na sede da AECID em Madrid. A renovação deste compromisso assenta e segue a senda do Anterior MAP (2014-2016).