O Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) para a libertação de variedades de milho geneticamente modificado, aguarda a autorização das entidades competentes para expandir as produções do milho. As variedades foram desenvolvidas com o objectivo de incrementar o rendimento do milho, que actualmente é de cerca de uma tonelada por hectare, para entre quatro e cinco toneladas. A directora-geral do IIAM, Zélia Menete, destacou a importância dessas variedades para aumentar a produtividade e reduzir a dependência de importações.
No entanto, a directora-geral reconhece que agricultores comerciais podem optar por continuar a usar variedades não geneticamente modificadas. Ela também abordou as críticas ao uso de organismos geneticamente modificados (OGM), defendendo a necessidade de considerar as vantagens dessas tecnologias. Menete destacou que a adopção dessas variedades pode ajudar Moçambique a aumentar sua produção agrícola e a se tornar menos dependente de importações.