Segundo o mesmo estudo citado pela Carta de Moçambique, a modernização terá ainda impactos macroeconómicos mais amplos na vertente de receitas fiscais, criação de emprego, rendimento das famílias e fluxos comerciais.

A fonte a cima citada revela ainda, que o Governo poderá receber anualmente, 79 milhões de dólares em impostos (directos e indirectos) ligados ao projecto, e mais de 526 milhões de dólares adicionais, referentes a impostos associados ao aumento da actividade económica (volume de comércio) resultante da modernização e expansão do porto, sendo que o impacto fiscal será de aproximadamente 605 milhões, em média ao longo do período do projecto.

A carta escreve ainda que, prevê-se que toda a cadeia de valor contribua com 824 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 5,8% do actual PIB de Moçambique) e 1,2 mil milhões em média anual, para o PIB moçambicano e sul-africano, respectivamente, com 133 mil empregos adicionais a serem sustentados em Moçambique e 67 mil na África do Sul.

Além disso, espera-se que os investimentos no Porto aumentem o rendimento dos agregados familiares moçambicanos e sul-africanos em 437 milhões de dólares e 777 milhões de dólares, respectivamente.

O documento salienta ainda que as estimativas acima referidas baseiam-se na actual ineficiência na gestão dos fluxos de carga no posto fronteiriço Lebombo/Ressano Garcia, pelo que se podem obter benefícios adicionais significativos uma vez atenuados os constrangimentos.

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