Quatro moçambicanos estão a ser formados em classificação e transparência no negócio dos diamantes como parte dos esforços do país africano para entrar no mercado mundial destas gemas, de acordo com um documento visto pela Lusa.
A formação faz parte das exigências do Processo de Kimberley, um mecanismo internacional que advoga a transparência nos negócios e combate à venda de diamantes extraídos em zonas de guerra e cujas receitas são utilizadas para financiar a violência armada e ilegítima, declarou o documento do Governo de Moçambique.
O documento dizia que quatro moçambicanos viajariam para a Tailândia para formação em identificação e avaliação de diamantes e pedras preciosas, a fim de proporcionar ao país a capacidade de cumprir com os requisitos do Processo de Kimberley.
Como parte do compromisso de Moçambique com os procedimentos do Processo de Kimberley, uma missão desta entidade avaliará o grau de conformidade do país africano com os requisitos estipulados internacionalmente para o negócio dos diamantes.
Para entrar no mercado diamantífero, Moçambique tem vindo a interagir com autoridades em Angola, África do Sul e Rússia para trocar experiências com estes três países com um vasto conhecimento da actividade e da relação com o Processo de Kimberley.
O documento dizia também que as instalações estão agora prontas para o funcionamento do armazém de diamantes de Maputo. Vários equipamentos para diamantes, metais preciosos e pedras preciosas foram adquiridos e instalados no laboratório até à próxima semana.