Sexta-feira, Julho 26, 2024
spot_img

Preço do combustível poderá sofrer agravamento

O preço do combustível pode subir nos próximos dias, devido à tendência crescente dos custos do produto no mercado internacional. De acordo com a Importadora Moçambicana de Petróleos – IMOPETRO, até o final do mês de Setembro, o preço do Crude no exterior, que actualmente ronda a volta de 76 dólares, o barril, poderá atingir 80 dólares.

Com a eclosão da pandemia da COVID-19 a demanda pelo combustível, a nível mundial baixou, o que obrigou a redução dos preços, que rondavam entre 55 a 60 dólares Americanos por barril de Crude Bent (material de onde são extraídos o petróleo, gasolina, gasóleo, entre outros).

Entretanto a recuperação das economias mundiais, estimuladas pelo abrandamento das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, ditou o aumento da procura do combustível no mercado internacional, nos últimos três meses, segundo avançou a Importadora Moçambicana de Petróleos.

“Antes da pandemia o Crude Brent rondava a uma média de 55 a 60 dólares por barril. Neste momento estamos numa média de 76 a 78 dólares, com uma tendência de aumentar. É provável que ainda este mês se possa atingir o preço de 81 dólares, por barril”, referiu, Miceles Miambo, do Departamento de mercados da Importadora Moçambicana de Petróleos – IMOPETRO.

Miambo disse ainda que a pressão feita pelo mundo aos maiores produtores de combustível poderá levar a escassez do mesmo, principalmente por causa dos fenómenos naturais que assolaram aquelas regiões, com destaque para o Texas, nos Estados Unidos de América, que causaram uma redução na quantidade de combustível produzido.

Esta situação faz com que todos os países importadores de combustíveis estejam atentos, com vista a adoptarem medidas que possam minimizar o impacto negativo em caso de agravamento de preços.

“Isto significa que a aquisição deste bem, no mercado internacional, será mais cara e todos os países que importam estes produtos poderão se ressentir das consequências deste agravamento”, disse Miambo, explicando que o Governo e outras entidades responsáveis pelo sector estão atentos ao que acontece no mercado internacional.

Entretanto, apesar deste cenário internacional, a Importadora Moçambicana de Petróleos garante que o país dispõe de combustível suficiente para responder à demanda, nos próximos meses.

Entrevistas Relacionadas

Concorrência desleal: CTA reage ao regulamento de obras públicas

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) expressou...

Fórum de Investimento Árabe-Moçambique: Nyusi destaca áreas prioritárias para investimentos

Na quarta-feira, 24 de julho, o Presidente da República,...

Joaquim Henriques Ou-chim assume a liderança da EDM

O Governo de Moçambique anunciou, na Terça-feira, 23 de...

Augusta Maita é nova Directora-Executiva do Millennium Challenge Account-Moçambique

A nomeação de Augusta Maita foi formalizada durante a...