O Presidente da Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS) Luís Magaço Jr., encoraja os empresários a filiarem as suas empresas em associações de modo a criarem uma voz única e obterem respostas coordenadas para os problemas que enfrentam.
Falando por ocasião da passagem dos 20 anos da fundação da ACIS, Luís Magaço disse que o associativismo joga um papel importante na satisfação das necessidades das empresas, bem
como na proteção e salvaguarda dos seus direitos.
“Dentro das associações, as empresas têm sempre um organismo que advoga os seus direitos, por isso, é fundamental que todos os indivíduos, sejam eles singulares, ou colectivos, sempre se agreguem em colectividades e a ACIS é altamente propugnante de associações que representem os seus membros, falem em seu nome e satisfaçam as suas necessidades”, disse.
Segundo Luís Magaço, as associações, por sua vez, devem ser orientadas por três vectores,
nomeadamente: servir os associados, advogar os seus direitos e promover oportunidades de
negócios a favor dos membros.
“Diria que servir e advogar a favor do membro é o principal objectivo de uma associação.
Quando o membro tem alguma preocupação, deve-se poder apoiar esse membro e orientá-lo à
saídas que satisfaçam as suas necessidades. Deve-se igualmente ajudá-lo a encontrar novos
mercados, novas áreas de actuação, neste caso, com feiras ou seminários, para que as empresas possam crescer e prosperar”, afirmou.
No ano da sua fundação, em 2001, a ACIS, então Associação Comercial e Industrial de Sofala, foi criada com o objectivo de servir às empresas de origem estrangeira que operavam na região centro do país, tendo rapidamente se transformado numa organização relevante, abordando igualmente temas de interesse das empresas nacionais.
Dado ao sucesso ascendente da associação, a Assembleia Geral decidiu, em Agosto de 2011,
ampliar a cobertura do universo das empresas para outras províncias e outros sectores, tornando-se uma organização nacional e adoptando a designação actual.
Hoje, com o estatuto de maior associação empresarial em Moçambique, a ACIS representa cerca de 400 Pequenas, Médias e Grandes Empresas, entre nacionais e estrangeiras e define-se como uma entidade agregadora de todo o sector empresarial moçambicano, visando a melhoria do ambiente de negócios.
Luís Magaço atribui o sucesso da Associação ao respeito pela ética e deontologia no exercício de serviço ao membro.
“Esse é o resultado quando, no seu percurso, as organizações são suficientemente transparentes na sua governação, realizam Assembleias Gerais, têm as suas contas auditadas e os corpos sociais renovados”, jubilou.
A Associação celebra 20 anos de existência, num contexto em que o país se vê assolado por
crises cíclicas, enfrentando tragédias naturais, terrorismo e uma pandemia viral que atenta contra a estabilidade das empresas.
O Presidente da ACIS manifesta-se confiante na superação desses desafios e acredita que a
Associação estará presente nos momentos cruciais do desenvolvimento económico nacional.
“Esta crise não é a primeira e não será a última que teremos e que havemos de vencer. Em todos os momentos a ACIS soube ser uma organização actuante, interventiva e que aborda questões que directamente envolvem os interesses das empresas, da protecção do negócio, do mercado e do comércio. No contexto actual, tem estado atenta a acompanhar o desenvolvimento da sua massa associativa e a trabalhar com o governo e parceiros do sector privado na mitigação desses desafios. Apoiamos não só as empresas a encontrarem respostas para as suas preocupações, mas também a assegurar que os interesses superiores do Estado sejam respeitados”, finalizou.