O Projecto PSA segue, nos próximos meses, para a sua fase de pico nos trabalhos de construção, depois da conclusão da Infra-estrutura de Gás Inicial – IGF (Initial Gas Facility).
O empreendimento designa-se Acordo de Partilha de Produção (PSA, sigla em inglês), que inclui a construção de infra-estruturas que vão garantir a produção de 23 milhões de gigajoules de gás por ano, que deverão alimentar a Central Térmica de Temane (CTT).
A unidade vai gerar a produção de 450MW de electricidade, assim como a Fábrica de GPL (Gás de Cozinha), que produzirá 30 mil toneladas por ano, ou seja 75 por cento da demanda de gás de cozinha em Moçambique, e, também, petróleo leve e gás excedente para exportação.
Cronograma em cumprimento
Segundo o director do projecto PSA, Avin Maharaj, a sua implementação contempla trabalhos civis, estruturais, mecânicos, eléctricos, de instrumentação e tubagem, sendo que estão todos a seguir segundo o cronograma e a parte civil está na sua fase conclusiva.
“Com a conclusão das obras civis, já demos início aos trabalhos mais especializados de instalação de estruturas metálicas como a tubagem e tanques de processamento de gás proveniente dos vários furos da licença PSA,” disse Maharaj, citado em comunicado enviado à AIM.
Numa estratégia de optimização de implementação dos Projectos de Gás de Temane, a Sasol implementou uma Infra-estrutura de Gás Inicial (IGF) que foi concluída em Julho último.
Assim, enquanto o Projecto PSA segue com os trabalhos de construção, já se pode assegurar o fornecimento de gás natural para a produção dos 450MW de electricidade, após a conclusão da CTT.
Com a entrada em funcionamento, em 2024, da CTT movida pelo gás de Pande e Temane elevar-se-á para o dobro (900 MW) a quantidade de energia a ser produzida com gás fornecido pela Sasol.
A viabilização da implementação do Projecto PSA contempla, ainda, a construção de uma vila de reassentamento, cuja primeira pedra foi lançada em Agosto de 2023.