A informação foi revelada recentemente durante uma reunião de operacionalização da Declaração de Maputo sobre a Gestão Sustentável e Integrada da Floresta do Miombo.
Segundo o responsável, é necessário dar mais apoio a programas que contribuam para a redução das queimadas descontroladas e garantam a protecção das áreas de conservação.
“Uma das formas de proteger as florestas é fazer com que as comunidades ganhem mais renda e assim contribuir para a preservação das florestas”, enfatizou.
Na mesma ocasião, sobre a reunião em geral, Afonso disse que muitos consensos foram alcançados, mas prevaleceram divergências sobre o modelo de arrecadação de recursos para implementar as ações previstas na Declaração.
No entanto, como forma de reunir mais esforços, a fonte adiantou que os ministros da Terra, Ambiente e Florestas dos países da África Austral vão reunir-se em Novembro no Dubai na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP-28) para tomarem decisões sobre o Declaração de Maputo.
Em Moçambique, o Miombo representa cerca de dois terços da área florestal que se estende desde o norte da província de Gaza até ao rio Rovuma.
Em termos socioeconómicos beneficia, directa ou indirectamente, 300 milhões de pessoas a nível da SADC, através da exploração de recursos minerais, florestais, agrícolas, pesqueiros, energéticos, turísticos, entre outros.



