O novo instrumento de comércio de países em desenvolvimento pós-Brexit (DCTS) do Reino Unido, que hoje entra em vigor, abrange a 65 países que abrigam mais de 3,3 bilhões de pessoas e mais da metade está no continente africano.
Beneficiará os países em desenvolvimento que buscam diversificar e aumentar as exportações, impulsionando sua prosperidade e reduzir a sua necessidade de ajuda externa.
O regime tem o potencial de economizar mais de 770 milhões de euros por ano para as empresas do Reino Unido, retirando tarifas sobre mais de 9 bilhões de importações, o que vai aumentar a escolha para os consumidores do Reino Unido.
A medida poderá reduzir os preços de uma ampla variedade de itens, como roupas, alimentos e brinquedos infantis, bem como a criação de oportunidades para as empresas do Reino Unido fazerem comércio internacional e fazer crescer a economia do Reino Unido.
Com o tempo, se os países em desenvolvimento aumentassem o comércio com o Reino Unido sob este regime, as empresas poderiam economizar milhões a mais em custos de importação.
O novo regime comercial foi lançado pelo ministro do Comércio Internacional do Reino Unido, Nigel Huddleston, durante uma visita ao maior parque industrial da Etiópia, Bole Lemi. O governante falou da importâancia desta nova “formula” comercial, sobretudo, para o empresariado feminino.
“Isso beneficiará comerciantes em todo o mundo, incluindo empresas pertencentes a mulheres, que estamos apoiando por meio do programa de parceria comercial do Reino Unido”, afirmou Huddleston.
As relações entre o Reino Unido e Moçambique duram há 48 anos. As trocas comerciais entre os dois países cresceram na ordem de 4 por cento em 2022, o que corresponde a 230 milhões de libras esterlinas, valor equivalente a mais de 18 mil milhões de meticais.