A tensão pós-eleitoral já causou mortes, destruição e paralisação de diversos empreendimentos, com destaque para o sector extractivo, comércio (incluindo o de turismo) e de transporte, o que pode resultar numa queda significativa no crescimento económico e, consequentemente, na redução das receitas fiscais.
A revisão em baixa do crescimento económico e das receitas fiscais pode comprometer ainda mais a sustentabilidade da dívida pública, que já se encontra em níveis alarmantes, especialmente no que se refere à dívida interna.
Em 2025, a necessidade de recursos financeiros será ainda maior devido à urgência de manutenção e reposição de infraestruturas danificadas, assistência às famílias afectadas e concessão de incentivos às pequenas e médias empresas. Por outro lado, a confiança dos investidores, sobretudo os estrangeiros, estará comprometida, o que deve levar a um aumento significativo da dívida interna.
Assim, a combinação de queda do PIB, aumento da dívida pública e instabilidade política pode resultar em um rebaixamento de rating de crédito soberano de Moçambique.
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