Foi nesta terça-feira, dia 20 de Abril de 2021 que a CTA (Confederação das Associações Económicas de Moçambique) teve encontros separados com a petrolífera Total e a Embaixada Francesa.
O objectivo dos encontros, conforme podemos ler em uma publicação feita pelo presidente da CTA, Agostinho Vuma em sua página no LinkedIn, “busca de soluções para mitigar o impacto negativo dos ataques terroristas sobre as empresas nacionais que prestam serviços aos projectos de gás em Cabo Delgado”.
“Uma análise preliminar aponta para cerca de 410 empresas e cerca de 56 mil postos de trabalho afectados, e um impacto financeiro de cerca de 95 milhões de dólares, que inclui destruições, atrasos de pagamentos e mercadorias em trânsito sem certeza da entrega”, avançou Vuma, afirmando que o distrito de Palma concentra a maioria destas perdas.
Como resultado dos encontros, será criada uma força-tarefa conjunta para mapear pagamentos pendentes e mercadorias que tenham sido ordenadas pelas empresas contratadas e facilitar o cumprimento das obrigações com as empresas moçambicanas.
No mesmo texto, Vuma avança que, durante o encontro, a Total reiterou o seu interesse em continuar a investir em projectos dentro do território moçambicano.