O regresso da TotalEnergies a Moçambique para continuar com o projecto de exploração de gás natural liquefeito está dependente da decisão do Governo, segundo o CEO da petrolífera, Patrick Pouyanné.
Citado pela Reuters, considerou que a situação de segurança na província de Cabo Delgado, onde será desenvolvido o projecto, é melhor do que antes, quando o projecto foi suspenso.
Avaliado em mais de 20 mil milhões de dólares, o projecto que estava a ser desenvolvido na Área 1 offshore da Bacia do Rovuma foi colocado em estado de “Força Maior” na sequência do recrudescimento de ataques terroristas na província.
“A situação de segurança melhorou. Caberá ao governo de Moçambique aprovar o levantamento desta força maior” disse, à margem da Conferência Mundial do Gás, que decorre em Beijing, China, entre 19 e 23 de Maio.
A unidade de processamento terá uma capacidade de 13,12 milhões de toneladas métricas por ano (tmpa).
A Total é o operador com uma participação de 26,5%, seguida pela Mitsui & Co (8031.T) com 20%, enquanto a estatal moçambicana ENH tem 15%. As empresas estatais indianas e a tailandesa PTTEP detêm o restante.