Preparativos da exposição estão em 90 por cento Pelo menos trinta países e 3150 expositores, nacionais e estrangeiros, são esperados na 60.ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM), evento de grande relevo comercial e de negócios, a decorrer em Ricatla, município de Marracuene, província de Maputo, de 25 a 31 deste mês. Especificamente, está confirmada a presença de 2350 expositores nacionais e 800 estrangeiros.
No certame passado, participaram 2300 nacionais, 750 estrangeiros e 28 países. A edição deste ano marca a história de seis décadas da feira, trazendo como principais inovações a digitalização de serviços de bilhetes de entrada, registo e marcação de reuniões. De acordo com o ministro da Economia, Basílio Muhate, ontem, no Centro Internacional de Feiras e Exposições de Ricatla, o objetivo desta edição é expor as potencialidades de produção do país para a exportação e promoção de oportunidades de negócios e investimento.

Por meio desta exposição, disse, pretende-se internacionalizar a economia nacional e garantir a integração de Moçambique no mercado regional, sobretudo, na Zona de Comércio Livre Continental Africana. Referiu ainda que se espera a criação de oportunidades de parcerias entre empresas nacionais e estrangeiras. “Pretende-se estimular novas iniciativas de investimento público e privado e o fomento e divulgação de iniciativas inovadoras”, sublinhou o ministro no lançamento da feira. Por sua vez, o diretor da FACIM, Sérgio Macuácua, explicou que os preparativos da feira encontram-se em 90 por cento, com os expositores a finalizarem a montagem de pavilhões, conforme constatou a reportagem do “Notícias”.
Acrescentou que está a ser feito, igualmente, um exercício para permitir um rápido desembaraço na circulação de pessoas e bens, ação fundamental num contexto em que são esperados 70 mil visitantes. A FACIM é organizada pelo Ministério da Economia através da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações, IP. Entretanto, para além dos preparativos dos pavilhões, as atividades informais que tradicionalmente ocorrem fora do recinto da exposição começam também a ganhar forma, esperando-se que cresçam à medida que se vai aproximando a data do arranque da exposição.